
Humanifeste-se
Estamos na terra do rei das manhãs em busca da cura pro vício de se vigiar o cú alheio. O mesmo olhar que acusa um quadro na parede de pedofilia, inocenta uma ejaculação ao vivo dentro de um coletivo. O falso moralismo é a especialidade daqueles que se gabam por cumprirem leis, que assim como as salsichas, já diria Otto Von Bismark, ninguém sabe ao certo como são feitas. A escravidão e o holocausto estavam dentro da lei. É necessário silêncio, postura e uma dose alta de falta


Raul do Baú (Pensou, Fudeu!)
“Os meus fantasmas são incríveis… abusam de minha tendência místicka”. Cheguei no Circo Voador pensando nessa sentença e o quanto somos produto do que nos assombra. A luz também cega e o sentido quem coloca é a gente. Nas mãos uma capa preta e um escrito inédito de Raul enviado por seu amigo e guardião do Baú, Sylvio Passos. A missão de escrever sobre a noite me colocou em busca de perceber o todo, afastar o ego e olhar de fora, exercícios que o Canceriano sem lar parece prop